Conhecidas como vidros jumbo, as chapas de grandes dimensões são uma tendência na arquitetura moderna mundial. No Brasil, este segmento tem grande potencial de crescimento.
O vidro ganhou um destaque surpreendente na arquitetura moderna. Arquitetos e projetistas estão cada vez mais audaciosos em suas especificações. Com a necessidade de chapas maiores para tornar possível esses projetos que compreendem grandes vãos, criou-se uma tendência crescente da utilização de “chapas gigantes”, conhecidas como vidro jumbo, denominação para vidros com extensões superiores às convencionais. Normalmente, o tamanho padrão fabricado no Brasil é em torno de 2,4 m x 3,2 m. O vidro jumbo mais comumente aplicada é o de 6,0 m x 3,2 m, podendo ser temperado e/ou laminado, e/ou laminado de temperados. As chapas não podem ser muito finas para não quebrarem. Na verdade, existem cálculos para se determinar a espessura adequada de acordo com o tamanho, conforme a norma técnica da ABNT NBR 7199 que mencionamos neste mesmo site na seção Sustentação.
O vidro jumbo traz exuberância aos projetos e uma ampla vista sem interferências de recortes e esquadrias.
Quanto menos recortes o vidro tiver, mais apresentável ele fica. Uma obra com a utilização de chapa jumbo torna-se um destaque, tem característica de exclusividade, criatividade e sofisticação.
Os arquitetos aderiram aos vidros jumbo e fazem verdadeiras artes nos projetos”, acrescenta Giovane Moreira, da Vidro Jumbo, empresa especializada na comercialização e no transporte deste tipo de produto.
No Brasil, o vidro jumbo surgiu na década de 90, com pequenos volumes, que foram crescendo com o tempo à medida que o mercado foi se adaptando e investindo em novos equipamentos e tecnologias.